Quando a água do último rio acabar Quando a folha da última árvore cair Quando o último elefante deitar Quando não houver mais nada pra olhar Quando a chuva que cai começar a queimar E o sol se tornar nosso medo E o ar sufocar quando a gente quiser respirar Talvez seja tarde demais para voltar Gaia, santa terra que atura esse pobre animal Gaia, que te explora, devora e destrói onde mora Gaia, perdão porque a gente só vai entender Quando te perder ♪ Quando os filhos não mais se tornarem pais E o manto e a foice trouxerem a paz Quando a mesma bandeira matar para comer Talvez a gente comece a entender Quando o verde não for nada mais que uma cor E o cinza e o concreto perderem o esplendor Quando a fome e a sede superarem o amor Talvez a gente entenda sua dor Gaia, santa terra que atura esse pobre animal Gaia, que te explora, devora e destrói onde mora Gaia, perdão porque a gente só vai entender Quando te perder E quando te perder Nossos filhos vão se perguntar Porque a gente levou tanto tempo para entender Que o seu dinheiro não é água, seu dinheiro não é ar E não tem outro planeta para comprar ♪ Quando a água do último rio acabar Quando a folha da última árvore cair Quando o último elefante deitar Quando não houver mais nada pra olhar Quando o verde não for nada mais que uma cor E o cinza e o concreto perderem o esplendor Quando a fome e a sede superarem o amor Talvez a gente entenda sua dor Gaia, santa terra que atura esse pobre animal Gaia, que te explora, devora e destrói onde mora Gaia, perdão porque a gente só vai entender Quando te perder