Desde antes de Altamira, sao tantas miras Temo acabar como Estamira Dizendo verdades enquanto dizem que delira E no meio da pobreza severa disseram se vira Entao dou passos cautelosos Por caminhos cabulosos Preservando carne e ossos Quero saber onde cabe nossos sonhos Além de cadernos, diários estanhos, suponho Se ponho em pratica a tática da simpatia Na minha matemática o coração nao se partia Se batia de frente tava a frente do tempo Mas hoje em dia parece perda de tempo Pois quem tinha que ta junto se julga E tanta rusga so acaba em ruga Se fosse traduzir a forma como o homem age Hoje em dia seria uga uga E é tanto marmanjo e madame dando vexame Nenhum pano enxuga, e a politica ainda é sanguessuga E eu nao sou cachorro não mas atras da orelha ainda mora a pulga Só registrando com papel e caneta, O que acontece no planeta, onde é tudo muita treta Vou assistir o meteoro de luneta E me fiz juz, me expus me espantei Após tres decadas na didadica me dediquei Mas não educo, e me dedico a não dar dica Profiro críticas de um índigo que auto se medica Mas se no canto de ossanha se assanhou E já não sabe porque vive ou só se sonhou E o assunto não foi outro no mundo engravatado Na terra do credo credenciado Põe na TV senado, como se nada tivesse havendo Mas logo muda pro noticiário Na duvida, desligue Na duvida, não compre Na duvida, questione Mas não responda o questionário É de costume castigar quem peca O mundo é pocas, tipo arapuca que empaca Pacote cala boca, capote certo bem na capa A meta é não deixar a mente opaca, "pacarai" Só registrando com papel e caneta, O que acontece no planeta, onde é tudo muita treta Vou assistir o meteoro de luneta O ego e um cego num lote vago se perguntando onde me apego E a balança da justiça nao suporta o peso que eu carrego Poesia e a agua que eu uso no jardim da esperança que eu rego Entao ate curar as dores com o perfume da flores eu nao me entrego