"Não, não, Não vou mais tropeçar na invisibilidade Eu vou soltar tudo que guardamos Há quinhentos anos ou mais... Mulher preta existe e (re)existe... E ela estão se amando No front da revolução Vai" Ela é preta É negra da rima Carrega seu corpo-estandarte aonde vai Voz de reação Chama pra ação Ela é mulher e grita pelo que quer Ela é mista Índia da periferia Carrega a revolução entre os dentes A luta ainda não findou E ela segue protegida Tem sangue da Dandara Tem sangue de Mairum Tem sangue de N'zinga Carolina, Cora, Pagu Escreve histórias Nas linhas da lida A sua luta tem suingue de mandinga Ginga na canção Marca geração Seu corpo é luz e vence a escuridão Seu riso branco vence qualquer demanda Ela tem um olhar de flecha certeira Seu canto é revolução Faz água brotar do chão A luta ainda não findou E ela segue protegida Tem sangue da Dandara Tem sangue de Mairum Tem sangue de N'zinga Carolina, Cora, Pagu