Acompanhai-me amigo Vós que dizeis terdes coração e ética europeia Acompanhai-me a ver estes infelizes Que com os olhos arrancados devem comer No local da tortura Eles comem sem tempero suas próprias orelhas Dentes extraídos com deshumana violência Pela mão de seu executor Crânios esmagados por golpes de martelo Infelizes vítmas Que servem de lampadários ao mercado Peitos e ombros profundamente cavados Pelas mechas acesas, as feridas abertas Vi corpos arrastados por correntes No mercado com banda militar Queimaram tão fundo Que a gordura derretia convulsivamente Como uma lampada recém apagada BREEEE Não raro acontece Que o infatigavel engenho dos orientais Se dirige no sentido de torturas novas Assim esfolarão as plantas dos pés do babí Embeberão as feridas em azeite fervente Calçarão os pés Como ferradura em casco de cavalo e obrigarão a vítima a correr Nem um gemido se ouve no peito da vítma O tormento é suportado em tétrico silêncio Pela sensibilidade entorpecida do fanático Vi cadaveres esfrangalhados Por cerca de 150 balas Eu me demito Não saio mais de casa Pra não ver mais cenas de horror GENOCIDIO BABI GENOCIDIO BABI Ó mártires da Pérsia Vocês nunca serão esquecidos Ó filho do Ser Busca a morte de mártir em minha senda