E vamos que vamos! Vamos sublimar em poesia A razão do dia a dia Pra ganhar o pão Acordar de manhã cedo Caminhar pra estação E chegar lá em D. Pedro A tempo de bater cartão Não é mole não! Não é mole não Com a inflação Almejar a regalia E o progresso da nação Não é mole não! Não é mole não Com a inflação Almejar a regalia E o progresso da nação O suburbano quando chega atrasado O patrão mal-humorado Diz que mora logo ali Mas é porque não anda nesse trem lotado Com o peito amargurado Baldeando por aí Imagine quem vem lá de Japeri Imagine quem vem lá de Japeri Olhando a menina do laço de fita Batucando na marmita Pra não ver o tempo passar Esquecendo a tristeza quando o trem avariar Esquecendo a tristeza quando o trem avariar E na viagem tem jogo de ronda Damas e reis Vendedores, cartomante, repentista Tiram onda de artista No famoso "Trinta e Três" O trombadinha quase sempre se dá bem O paquera apanha quando mexe com alguém Não é tão mole andar de pingente num trem Não é tão mole andar de pingente num trem Olhando a menina do laço de fita Batucando na marmita Pra não ver o tempo passar Esquecendo a tristeza quando o trem avariar Esquecendo a tristeza quando o trem avariar E na viagem tem jogo de ronda Damas e reis Vendedores, cartomante, repentista Tiram onda de artista No famoso "Trinta e Três" O trombadinha quase sempre se dá bem O paquera apanha quando mexe com alguém Não é tão mole andar de pingente num trem Não é tão mole andar de pingente num trem Não é tão mole andar de pingente num trem Não é tão mole andar de pingente num trem...