Depois da primeira esquina Naquela casa rosa velha mora quem sou eu Em frente à praça antiga tanta coisa Quanta coisa já aconteceu Seguindo aquela curva, O palácio da saudade e seu chafariz Com estátuas tristes que choram toda vez que a noite vem Culpa do ódio que mora ao lado E não quer ninguém estacionando os carros no que é seu Subindo a escadaria A morada envelhecida que a inveja vendeu Pra sua velha amiga, a covardia, que mais tarde se arrependeu Passando aquela ponte O prédio onde a mentira um dia se escondeu Fugindo da verdade, a vizinha da falsidade se perdeu Veja a loucura no morro mais alto À procura de gente para o seu palco assim como eu Nessa rua estreita, logo ali à direita, o amor viveu Mudou-se do dia pra noite, foi quando o aluguel venceu Deixou muita gente aflita procurando por ele assim como eu E a vida não valia nada porque estava a duas quadras Depois da solidão E a vida não valia nada porque estava a duas quadras Depois da solidão E a vida não valia nada porque estava a duas quadras Depois da solidão E a vida não valia nada porque estava a duas quadras Depois da solidão