Pela purificação de meus semelhantes, que assim seja Ou que se destrua Respirando RAP Comendo neurose e vomitando rima, fumando aquilo que assassina Quebrando paradigmas e dogmas dessa suposta ética e moral Estética e imoral Patética e mortal Vários mortal enquanto sou mortal O imortal é só após pular o portal Temperando esse mundo sem sal Direto do bueiro mais sujo da sul Seguiremos Kung Lao Rap Kung Fu shaolin Fazendo strike nesses lobo mal Nada fora do normal Livres até a cerca do curral Apreciando essas neurose dançar ballet Buscando ter fé no que não é carnal Na corda bamba do emocional Sete Dos pecado capital Que habita o homem Depois que matou floresta e comeu coração do animal A luz não existe na zona abissal Marionete dessas catedral Idolatrando imagem de gesso Abraçado em seu terço Cuspindo na cara do irmão Domesticado por suas doutrinas Vivendo essa mentira coletiva Sua bondade é tão seletiva Quem se diz lava nunca viu vulcão Sua boca fala o oposto da sua intenção A carcaça fede a contradição Buscando essa tal redenção pelo medo de sua punição Espírito ignorado se encontra em decomposição Fei Cada humano é um planeta E cada vila permanece tendo sua lei O que eu sei não será perguntado Logo o que sei não fui eu que busquei O que sabia é passado Sigo assombrado pelo que um dia saberei Não me culpe pelo que não falei Mas eu te culpo pelo que não diz Seus olhos mostram cada cicatriz E seu solo fofo eu mesmo abalei A rua ensina a bater Mas antes ela quebra seu nariz Brota na sul pra tu ver o que que eu fiz Mestres foram meus irmãos E eu seguirei aprendiz