Compadre véio', domingo, tu vá lá em casa Que o meu potrilho já está pronto pra domar Quero a tua ajuda pra quebrar o queixo dele Salta pra riba que eu quero te amarinhar Compadre véio', vá de manhã bem cedinho Que eu já te espero com ele preso na mangueira Eu te amadrinho num Tostado Frente Aberta Que é acostumado a pechar égua caborteira Eu te amadrinho num Tostado Frente Aberta Que é acostumado a pechar égua caborteira Esse matungo é de raça bem veiaca' Dá cada coice de tremer as carretilha' Pois, no pai dele, nunca sentaram os arreio' E a mãe dele é aporreada de tropilha Pois, no pai dele, nunca sentaram os arreio' E a mãe dele é aporreada de tropilha Esse cavalo é da Estância Bolão de Ouro Que é conhecida lá pras bandas do Funchal É terra forte do índio que gineteia É campo fino do potro xucro e bagual O capataz da Estância Bolão de Ouro Gosta de festa, de cordeona e de violão Vai tá presente na primeira galopeada Pois também gosta de lidar como redomão Vai tá presente na primeira galopeada Pois também gosta de lidar como redomão Esse matungo é de raça bem veiaca' Dá cada coice de tremer as carretilha' Pois, no pai dele, nunca sentaram os arreio' E a mãe dele é aporreada de tropilha Pois, no pai dele, nunca sentaram os arreio' E a mãe dele é aporreada de tropilha Esse gaúcho é um índio que eu considero E é pra ele que eu compus essa canção Me dê licença, vou encilhar o meu cavalo Que tem a marca da Estância do Bolão Me dê licença, vou encilhar o meu cavalo Que tem a marca da Estância do Bolão Esse matungo é de raça bem veiaca' Dá cada coice de tremer as carretilha' Pois, no pai dele, nunca sentaram os arreio' E a mãe dele é aporreada de tropilha Pois, no pai dele, nunca sentaram os arreio' E a mãe dele é aporreada de tropilha