Faz muito tempo que eu não vejo O verde daquele mar quebrar Nas longarinas da ponte velha Que ainda não caiu Faz muito tempo que eu não vejo O branco da espuma espirrar Naquelas pedras com a sua eterna Briga com o mar Faz muito tempo que eu não vejo O verde daquele mar quebrar Nas longarinas da ponte velha Que ainda não caiu Faz muito tempo que eu não vejo O branco da espuma espirrar Naquelas pedras com a sua eterna Briga com o mar Uma a uma, coisas vão sumindo Uma a uma, se desmilinguindo Só eu e a ponte velha teimam resistindo E a nova jangada de vela Pintada de verde encarnado Só meu bote não muda moda Não muda nada E o mar engolindo lindo Antiga praia de Iracema, o mar E os olhos grandes da menina Lendo o meu, o meu mais novo poema E a lua viu desconfiada A noiva do sol com mais Um supermercado Era uma vez meu castelo Entre mangueiras E jasmins florados E o mar engolindo lindo Antiga praia de Iracema, o mar E os olhos grandes da menina Lendo o meu, o meu mais novo poema E a lua viu desconfiada A noiva do sol com mais Um supermercado Era uma vez meu castelo Entre mangueiras E jasmins florados E o mar engolindo lindo, lindo E o mal engolindo rindo E o mar engolindo lindo E o mal engolindo rindo Beira-mar, ê beira-mar Beira-mar, ê beira-mar Ê, maninha Arma aquela rede branca Que eu vou chegando agora, ah Ê, maninha Arma aquela rede branca Que eu vou chegando agora, ah E o mar engolindo lindo O mar, o mar, o mar, o mar, o mar, o mar... E o mar engolindo lindo E o mal engolindo rindo O mal, o mal, mal... Arma aquela rede branca Que eu vou chegando agora, ah Ê, maninha Arma aquela rede branca Que eu vou chegando agora Beira-mar, ê beira-mar Beira-mar, ê beira-mar Beira-mar, ê beira-mar Beira-mar, ê beira-mar Beira-mar, ê beira-mar E o mar engolindo lindo E o mal engolindo rindo Ê, maninha Arma aquela rede branca Que eu vou chegando agora, ah