Eu sou amante do proibido Do perigo da contramão Mato e morro se for preciso Mas também choro de emoção Só acredito no que duvido Mas também mudo de opinião Essa é minha filosofia Muito além da compreensão Eu também quase fui mais um Que se afogou nas brisas Viveu tudo em um dia Sem pensar no que viria Sem lembrar que toda ação tem reação E que as nave na mansão não passa de ostentação Arrasta um montão, eita, ilusão Que seca a matilha pra vilão, de cada três, um vai nessa Caralho, é tanta história que não cabe numa vida Faz tanto tempo que não abraço minha família Saudades faz de mim outro refém Cansado de esperar pelo socorro que não vem De tentar defender meu erro dos erros De esconder minhas fraquezas e medos Chega de ser o escravo da opinião O alvo da traição, o sujeito da ingratidão De só conhecer o final da fila Viver de mentiras, morrer como vítima Mas triste é ver que enquanto o mundo desaba sobre mim Hienas ri, achando que isso foi pouco pra mim Mal sabem que eu já nasci com a marca do vilão Programado pra matar e morrer na missão Eu sou amante do proibido Do perigo da contramão Mato e morro se for preciso Mas também choro de emoção Só acredito no que duvido Mas também mudo de opinião Essa é minha filosofia Muito além da compreensão Entre idas e vindas, arrependimentos Em cada escolha uma perda, mil sofrimentos Hoje entendo que meu sonho era escravidão Que igualdade não é justiça Que liberdade é ilusão Que livre escolha sem opção Não é democracia, é condenação É conspiração, é contradição Não sabe o que eu sou, o que eu penso, onde tô A dor que gerou o monstro e o homem que sou De amores, valores impopular Mais rarefeito que o ar, pode apostar Salvei mil favelados e salvaria outros mil se Soubessem o que são, onde 'tão Infelizmente as coisas são o que parecem ser E não o que de fato são e deveriam ser Um pouco é muito pra quem não tem nada Como esperar vinho da onde nem sai água? Não dá pra amar aquele que só fere Espalha ódio e mentiras como febre Nunca sofreu injustiça em sua única chance Nunca viu a morte num semblante Mas continua matando até o que eu não sou E tudo acaba onde começou Eu sou amante do proibido Do perigo da contramão Mato e morro se for preciso Mas também choro de emoção Só acredito no que duvido Mas também mudo de opinião Essa é minha filosofia Muito além da compreensão Qual é a sua verdade? Em que você acredita? E o que o medo roubou de você? E pelo quê você morreria? Pense nisso, pense nisso