Enquanto o tempo se desdobra o mundo grita Só dobre o que vibra, sentimento árduo que não se limita Coração na pista, vibe mais egoísta Nada nosso irmão lute por algo que o esboço não decline Cai para aprender a ser eu, e me vi lá Onde o seco dorme sai, mas vim de lá Trágico, nada sobrou pro mágico momento Analogia vaga pois só o sentir me mata Com a adaga o mundo indaga, preparado pra ser caça Mas ontem tudo era meu hoje o meu consolo me amordaça Raro eu vejo o encontro em mais um ponto de queda Mas quem salta além da conta sabe que o tombo não quebra Quem se íntegra, desintegra mas a fagulha renova Alegre-se, deite, aconchegue-se Sustente enquanto cai O sopro que me deixa mais perto do cais Saudade me invade por deixar tudo para trás Sentimento reais com dor, sem mais O que sobrou de tudo, valores primordiais Abraço sorri demais, cada detalhe conta a vida O simples é extravagante cada vinda uma partida Só o segundo que completa a boa lida, vibre irmão Só o tempo que erra e o que mata não ti inibe não E se deixar o mais sagrado na mão da ilusão Morrerá sem viver podre e sem razão Não foi suficiente, isso sufoca o meu presente Preferia preso aqui do que me tornar ausente Sentido amplifica, agora entendo como vence Tendo amor na vida quem consente com o que sente Deus não é de repente, nenhuma causa a debate Quem veio subverter sabe que o céu não é entreter Ou quanto a vitrine faz valer O que é preciso fazer é mais valioso do que o querer Enquanto eu sopro meu vento no litoral Amor como ideal O começo é no final não faz seu coração rival, irmão Enquanto eu sopro meu vento no litoral Amor como ideal O começo é no final não faz seu coração rival, irmã Melhor é um final amargo do que uma amargura sem fim.