O homem que diz dou, não dá Porque quem dá mesmo, não diz. O homem que diz vou, não vai Porque quando foi já não quis. O homem que diz sou, não é Porque quem é mesmo é não sou. O homem que diz tô, não tá Porque ninguém tá quando quer. Coitado do homem que cai No canto de ossanha, traidor! Coitado do homem que vai Atrás de mandinga de amor... Vai! Vai! Vai! Vai! Não Vou! Vai! Vai! Vai! Vai! Não Vou! Vai! Vai! Vai! Vai! Não Vou! Vai! Vai! Vai! Vai! Não Vou!... Que eu não sou ninguém de ir Em conversa de esquecer A tristeza de um amor que passou... Não, eu só vou se for pra ver Uma estrela aparecer Na manhã de um novo amor... Amigo sinhô, saravá Xangô me mandou lhe dizer Se é canto de ossanha, não vá! Que muito vai se arrepender Pergunte pro seu Orixá O amor só é bom se doer... O amor só é bom se doer... Vai! Vai! Vai! Vai! Não vou! Vai! Vai! Vai! Vai! Não vou! Vai! Vai! Vai! Vai! Não vou! Vai! Vai! Vai! Vai! Dizer!... Que eu não sou ninguém de ir Em conversa de esquecer A tristeza de um amor que passou Não, eu só vou se for pra ver Uma estrela aparecer Na manhã de um novo amor... Não vou! Vai! Vai! Vai! Vai! Não vou! Vai! Vai! Vai! Vai! Não vou! Vai! Vai! Vai! Vai! Não vou! Vai! Vai! Vai! Vai! Não vou!