De repente, do riso fez-se o pranto Silencioso e branco, como a bruma E das bocas unidas, fez-se a espuma E das mãos espalmadas, fez-se o espanto De repente, da calma fez-se o vento Que dos olhos desfez a última chama E da paixão, fez-se o pressentimento E do momento imóvel, fez-se o drama De repente, não mais que de repente Fez-se de triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente Fez-se do amigo próximo, distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente ♪ E da paixão, fez-se o pressentimento E do momento imóvel, fez-se o drama De repente, não mais que de repente Fez-se de triste o que se fez amante E de sozinho o que se fez contente Fez-se do amigo próximo, distante Fez-se da vida uma aventura errante De repente, não mais que de repente