Leia em meu rosto O desgosto que o dia Me lembrou que existia E eu não sei suportar Beba em meu copo A tristeza que habita E o que o olho fabrica É de sal, é do mar Leia em meu rosto O desgosto que o dia Me lembrou que existia E eu não sei suportar Beba em meu copo A tristeza que habita E o que o olho fabrica É de sal, é do mar Depois que a água toda Vendavar por tudo E o raio da manhã Vier cegar o escuro Aquela onda branda Que tragou a minha dor É a mesma que devolve uma flor A lua dá licença Para o sol que vem subindo Minha mãe Iemanjá me quer sorrindo Depois que a água toda Vendavar por tudo E o raio da manhã Vier cegar o escuro Aquela onda branda Que tragou a minha dor É a mesma que devolve uma flor A lua dá licença Para o sol que vem subindo Minha mãe Iemanjá me quer sorrindo