Aquela noite eu me sentia num buraco imaginário Criado pela minha cabeça, eu te vi Apocalipisando com força em mim Me olhando no espelho, eu reconheci aquelas palavras "Eu sou muito loco, eu" Assim você me imitava Então percebi que havia uma coisa ali E questionei a amizade que eu considerava Achava interessante, antes estar na Junk's House na cidade, acidado Dopamina já me controlava, medo me consumia Cada molécula afundada no nada que eu permanecia A euforia me alucinando Furacão instantâneo Substanciado Com a premonição da cilada Já estranhando Aquela pessoa estranha Me olhando e dizendo Que gostava do semblante de medo que eu tinha E que entendia Consciência alterada e se satisfazia Explicando o porque que ela me perseguia Explodiu o pânico Quando a música falou de morte, eu recordei Coisas que eu fiz, coisas que eu não fiz Traição numa relação que tinha terminado Os problemas, as pessoas a quem tinha causado Preconceitos idiotas que saíram de mim Agora estava adiante o meu assassinato E não havia nada, nada, nada que eu pudesse fazer Sair correndo pra bem longe eu não podia fugir Arquitetar um plano pra acabar com a vida Bastante eficiente mas não quis me permitir Daquela noite eu não passava A euforia Me alucinando Furacão instantâneo Substanciado Com a premonição da cilada Já estranhando Eles me levaram pr'um lugar escuro Estavam todos, se saciavam Executar meu fim Não foi tão ruim Senti prazer no breu Meu mundo ficou mais feliz Por não existir