Kishore Kumar Hits

wescritor - EXEMPLO текст песни

Исполнитель: wescritor

альбом: Comunicação


Quando os Europeus chegaram aqui
Eles poderiam ter todos morrido
De inanição, escorbuto
Ou qualquer uma outra pereba
Nesse litoral
Se essa gente não tivesse acolhido eles
Ensinado eles a andar aqui e dado comida pra eles
Eles chegaram aqui famélicos, doentes
E o Darcy Ribeiro disse que eles fediam
Quer dizer
Baixou uma turma na nossa praia
Que tava simplesmente podre
Durante muito mais do que cem anos
O que os índios fizeram
Foi socorrer brancos, flagelados
Chegando na nossa praia
E entender que os brancos eram invasores
Quer dizer, demorou pros índios interpretarem
Que os brancos estavam aqui pra ficar
E pra tomar a terra
E se possível escravizar os donos da terra
Vem cá, olha pra minha cara
Que tu acha? Faço linha autodidatas
Ou costuro ego e farsas?
Vem cá
Respeita a nossa história
No verbal ancestral que fala
Por isso nada segura
E nada abala a flecha que foi disparada
Quem tu pensa que é?
Espírito branco! não importa a cor
Se for podre por dentro
Nas vielas, praças ou centros ligeiro, sopro do vento
Na força, Tupã tá vendo
Cuidado com o teu exemplo
Olhando nossas faces e dizendo: ó lá ozíndio
Só se tem cabelo liso
Pintado e trajado, é isso?
Exótico é meu pinto! Corpos seguros de si
Laranjas fortes, eu assino
E só sorrindo dessa face embranquecida
Ficam pálidos ao ver os preto no poder
E a mata renascida!
Semente sempre que vinga
Então cultivo a minha vida
Cês vão ter que respeitar a cultura indígena
União dos ancestrais à favor dessas vidas!
Não sou feito pro toque de qualquer
Então licença, baixa bola
Eu sou exemplo pra quem quer
Aprender a aprender como que é
Anota a placa, da sola do meu pé
Tupinambá de Abya Yala, muito axé!
Não sou feito pro toque de qualquer
Então licença, baixa bola
Eu sou exemplo pra quem quer
Aprender a aprender como que é
Anota a placa, da sola do meu pé
Tupinambá de Abya Yala, muito axé!
E no local de consumo dos branco
A hipocrisia estampada nos pano
História viva de farsas gritando
Sua idolatria que mata há anos
Originários se mantém com a fé nos cantos
Cidades são aldeias mortas, não!
Cidades são cimentos que nunca prosperarão, anotem que verão
Aldeias nunca morrerão!
Eu digo isso porque eu sou a
Continuidade dos que nunca viveram em vão
Fiz esses verso com intenção
De analisar os fatos
Esses que tão bem escondidos
Nesses seus olfatos
Então respira e respeita
O cheiro da mata
Cobra coral na cinta
O Tupinambá quem vos fala
(Eu sou Tupinambá)
(Eu sou de Aruanda, eu sou)
(Eu sou Tupinambá)
(Eu sou de Aruanda, eu sou)
Não sou feito pro toque de qualquer
Então licença, baixa bola
Eu sou exemplo pra quem quer
Aprender a aprender como que é
Anota a placa, da sola do meu pé
Tupinambá de Abya Yala, muito axé!
Não sou feito pro toque de qualquer
Então licença, baixa bola
Eu sou exemplo pra quem quer
Aprender a aprender como que é
Anota a placa, da sola do meu pé
Tupinambá de Abya Yala, muito axé!

Eu não sei por quê você tá me olhando com essa cara tão simpática
Nós estamos em guerra
O seu mundo e o meu mundo tão em guerra
Os nossos mundos tão todos em guerra
A falsificação ideológica que sugere que nós temos paz
É pra gente continuar, é
Mantendo a coisa funcionando
Não tem paz em lugar nenhum
É guerra em todos os lugares o tempo todo

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