Penso em você, no seu jeito de falar Sua maneira de ser e perguntar que é muito natural Como é natural, em você acontecer Um desejo de ver a cor da estrada e desaparecer Vou seguir os passos e tentar saber, ô, ô, ô Onde, em que cidade se escondeu você, ô, ô, ô Voz do coração deixou, ô, ô, uô E pergunta sempre onde andará você Em meu coração há razão, ô, ô, uô Não esqueço você Era melhor a gente não conhecer O que passou a chamar felicidade Nenhum lugar e nada para falar Do que ficou de nós dois pela cidade Procurei não pensar Me tranquei, sem querer Num lugar que nem sei Solidão É distante demais uma nova manhã E nem sei quando virá, mas virá Já não tem mais jeito, perdi a razão Tudo novo, corpo livre e sem sono É como o silêncio que veio morar Nesse quarto, corpo livre e sem sono