Lá fora os ruídos da vida se agitam agora É a pressa do povo escravo da lida Que se gasta na luta pra sobreviver Lá fora madrugada acabou e o romper da aurora Faz o sol indiscreto invadir nosso canto Pelo vão da janela querendo nos ver Desejos, para nós foi a noite de loucos desejos Nossa rede de amor saciada com beijos Incontidos carinhos de não se acabar Agora que a manhã nos encontra sem pressa e sem hora Eu procuro esquecer que fui sombra lá fora Até mergulhar na paixão solta em teu olhar Lá fora seguem passos pesados dum resto de noite Cansaço, desengano, tristeza e desilusão Os crimes que o frio, véu da noite, acorbertou O samba da saudade que ninguém cantou Agora que a manhã nos encontra sem pressa e sem hora Eu procuro esquecer que fui sombra lá fora Até mergulhar na paixão solta em teu olhar Lá fora os ruídos da vida se agitam agora É a pressa do povo escravo da lida Que se gasta na luta pra sobreviver Lá fora madrugada acabou e o romper da aurora Faz o sol indiscreto invadir nosso canto Pelo vão da janela querendo nos ver Desejos, para nós foi a noite de loucos desejos Nossa rede de amor saciada com beijos Incontidos carinhos de não se acabar Agora que a manhã nos encontra sem pressa e sem hora Eu procuro esquecer que fui sombra lá fora Até mergulhar na paixão solta em teu olhar Lá fora seguem passos pesados dum resto de noite Cansaço, desengano, tristeza e desilusão Os crimes que o frio, véu da noite, acobertou O samba de saudade que ninguém cantou Agora que a manhã nos encontra sem pressa e sem hora Eu procuro esquecer que fui sombra lá fora Até mergulhar na paixão solta em teu olhar Até mergulhar na paixão solta em teu olhar