Para viver, em estado de poesia Me entranharia, nestes sertões de você Pra me esquecer da vida que eu vivia De cigania antes de te conhecer De enganos livres que eu tinha porque queria Por não saber que mais dia menos dia Eu todo me encantaria pelo todo do seu ser Pra misturar meia noite meio dia E enfim saber que cantaria a cantoria Que há tanto tempo queria A canção do bem querer É belo vês o amor sem anestesia Dói de bom, arde de doce Queima, acalma, mata, cria Chega tem vez que a pessoa que enamora Se pega e chora do que ontem mesmo ria Chega tem hora que ri de dentro pra fora Não fica nem vai embora É o estado de poesia ♪ Para viver em estado de poesia Me entranharia nestes sertões de você Pra me esquecer da vida que eu vivia De cigania antes de te conhecer De enganos livres que eu tinha porque queria Por não saber que mais dia menos dia Eu todo me encantaria pelo todo do seu ser Pra misturar meia noite meio dia E enfim saber que cantaria a cantoria Que há tanto tempo queria A canção do bem querer É belo vês o amor sem anestesia Dói de bom, arde de doce Queima, acalma, mata, cria Chega tem vez que a pessoa que enamora Se pega e chora do que ontem mesmo ria Chega tem hora que ri de dentro pra fora Não fica nem vai embora É o estado de poesia