Nesses 20 anos Eu costumava abrir os olhos Por todos lados ví que o povo era um povo de estranhos. Nesses 20 anos ví minha mãe e meu pai mais velhos, Trazendo, como a gente, todo o ocidente no peito Mas tinha, onde fôsse, minha voz a sussurrar Oh! Pégaso! Oh! Voa! Oh! Voa, que há pedaços da vida e gotas de música no ar Oh! voa, no silêncio das horas vive o prazer das coisas que voam E coisas que voam gritam "Pégaso!" "Pégaso!" "Pégaso!", Me gritam "Pégaso!, Pégaso!, Pégaso!" Nesses 20 anos, não tive paz nenhum momento Mas é que são assim os que se criam nêste cimento Nesses 20 anos, das partes cruas e amargas, Restam sinais de estar mais perto dia após dia. Mas tinha onde fosse...(repete)