Kishore Kumar Hits

Catuaba Com Amendoim - Meu Cenário / Tareco e Mariola / O Filho do Dono - Ao Vivo текст песни

Исполнитель: Catuaba Com Amendoim

альбом: Ao Vivo, Vol. 2


Chinela, menino
Vamo arrochando o nó

Nos braços de uma morena quase morro um belo dia
Inda me lembro do cenário de amor
Um lampião aceso, um guarda-roupa escancarado
Vestidinho amassado debaixo de um batom
Copo de cerveja e uma viola na parede
E uma rede convidando a balançar
No cantinho da cama um rádio a meio volume
Um cheiro de amor e de perfume pelo ar
Numa esteira
O meu sapato pisando o sapato dela
Em cima da cadeira, aquela minha bela cela
Ao lado do meu velho alforje de caçador
Que tentação
Minha morena me beijando feito abelha
E a lua malandrinha pela brechinha da telha
Fotografando o meu cenário de amor
Numa esteira
O meu sapato pisando o sapato dela
Em cima da cadeira, aquela minha bela cela
Ao lado do meu velho alforje de caçador
Que tentação
Minha morena me beijando feito abelha
E a lua malandrinha pela brechinha da telha
Fotografando o meu cenário de amor
Oh, meu fi
Vai balançando, vai, Bobby
Meu Deus!
Em todo canto tem essa coisinha, né

Segura, BJ, véi da cintura de ovo

Eu não preciso de você
O mundo é grande e o destino me espera
Não é você quem vai me dá na primavera
As flores lindas que sonhei no meu verão
Eu não preciso de você
Já fiz de tudo pra mudar meu endereço
Já revirei a minha vida pelo avesso
Juro por Deus, não encontrei você mais não
Cartas na mesa
O jogador conhece o jogo pela regra
Num sabe tu que eu já tirei leite de pedra?
Só pra te ver sorrir pra mim não chorar
Você foi longe
Me machucando, provocou a minha ira
Só que eu nasci entre o velame e a macambira
Quem é você pra derramar meu mugunzá?
Eu me criei
Ouvindo o toque do martelo na poeira
Ninguém melhor que mestre Osvaldo na madeira
Com sua arte criou muito mais de dez
Eu me criei
Matando a fome com tareco e mariola
Fazendo verso dedilhado na viola
Por entre os becos do meu velho vassoural
Castiga
É Catuaba com Amendoim
Só no balanço

Não sou profeta nem tão pouco visionário
Mas o diário desse mundo tá na cara
Um viajante na boleia do destino
Sou mais um fio da tesoura e da navalha
Levando a vida, tiro o verso da cartola
Chora viola nesse mundo sem amor
Desigualdade rima com hipocrisia
Não tem verso e nem poesia que console um cantador
A natureza na fumaça se mistura
Morre a criatura e o planeta sente a dor
O desespero no olhar de uma criança
A humanidade fecha os olhos pra não ver
Televisão de fantasia e violência
Aumenta o crime, cresce a fome do poder
Boi com sede bebe lama
Barriga seca não dá sono
Eu não sou dono do mundo
Mas tenho culpa porque sou filho do dono
Boi com sede bebe lama
Barriga seca não dá sono
Eu não sou dono do mundo
Mas tenho culpa porque sou filho do dono
Eu não sou dono do mundo
Mas tenho culpa porque sou filho do dono
E com muito orgulho

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