Quando o riacho vira caminho de pedra E avoante vai embora procurar verde no chão A terra seca fica só e num silêncio Que, mal comparando, eu penso: tá igual meu coração Que nem a chuva, você veio na invernada Perfumando a minha casa, alegrando meu viver Mas quando o sol bebeu o açude inté secar Quem poderia imaginar que levaria inté você Quando o riacho vira caminho de pedra E avoante vai embora procurar verde no chão A terra seca fica só e num silêncio Que, mal comparando, eu penso: tá igual meu coração Que nem a chuva, você veio na invernada Perfumando a minha casa, alegrando meu viver Mas quando o sol bebeu o açude inté secar Quem poderia imaginar que levaria inté você Só resisti porque nasci num pé de serra E quem vem da minha terra, resistência é profissão E nordestino é madeira de dar em doido Que a vida enverga e não consegue quebrar, não Sobrevivi, estou aqui contando a história Com aquela mesma viola que te fez apaixonar Tua saudade deu um mote delicado Que ajuda a juntar o gado toda vez que eu aboiar Tua saudade deu um mote delicado Que ajuda a juntar o gado toda vez que eu aboiar Ê ê ê, boi Hei, saudade Hê ê ê, boi Ei, saudade Só resisti porque nasci num pé de serra E quem vem da minha terra, resistência é profissão E nordestino é madeira de dar em doido Que a vida enverga e não consegue quebrar, não Sobrevivi, estou aqui contando a história Com aquela mesma viola que te fez apaixonar Tua saudade deu um mote delicado Que ajuda a juntar o gado toda vez que eu aboiar Tua saudade deu um mote delicado Que ajuda a juntar o gado toda vez que eu aboiar Ê ê ê, boi Ei, saudade Ê ê ê, boi Ei, saudade Ê ê ê, boi Ei, saudade Ê ê ê, boi Hei, saudade