Ô-hô, opa forrozão! É brasas, é Brasas do Forró Essa é pra vaqueiro, minha paixão, é lá do meu Brasil Puxa o fole Didi, Toinho e Léo Rodrigues Três mercadoria' completa No dia de quinta-feira, véspera de São João Avistei uma garota trabalhando no balcão De uma mercearia, naquele dia nascia A minha maior paixão Perguntei o nome dela, segurando em sua mão O corpo dela tremia, suava de emoção Mesmo assim ela escreveu o nome dela e me deu Num simples papel de pão Conheci o meu novo amor, desde aquele momento Mas o pai e a mãe dela não deram consentimento Só por que eu era pobre, eles querendo ser nobre Não quiseram o casamento Para cumprir meu destino fui para o sul do país Com ela em meu pensamento, outro amor eu nunca quis Passei muito tempo ausente, com ela sempre na mente Não consegui ser feliz Aquele papel de pão que ela me entregou Com o nome dela escrito, o tempo não apagou Guardo com muita alegria pra não esquecer o dia Que nasceu o nosso amor Puxa o fole de bico É Brasas, é Brasas do Forró O balançado é mais gostoso do que antes, é lógico Aquele papel de pão que ela me entregou Com o nome dela escrito, o tempo não apagou Eu guardo com muita alegria pra não esquecer o dia Que nasceu o nosso amor Eu guardo com muita alegria pra não esquecer o dia Que nasceu o nosso amor Mas guardo com muita alegria pra não esquecer um dia Que nasceu o nosso amor