Um pealo de toda a trança Golpeou na costa do mato Depois que a armada do laço Buscou de longe um matreiro Campeiro contra campeiro Ritual sagrado na pampa E uma silhueta de estampa Num mormação de janeiro O bocozito do arreio da velha bota campeira Vai escutando as basteiras no tranco bueno do embalo O couro mostra o passado da mescla de suor com poeira E um barrito de mangueira quando metia o cavalo Se queda, cinchando o pingo Quando me apeio pra lida E uma brazina sentida Por não costear seu terneiro Com o relho, faço um floreio Pra ver se ela se espanta E as horas tranqueiam mansas Pastoreando no varzedo Se queda, cinchando o pingo Quando me apeio pra lida E uma brazina sentida Por não costear seu terneiro Com o relho, faço um floreio Pra ver se ela se espanta E as horas tranqueiam mansas Pastoreando no varzedo ♪ O bocozito do arreio, que escutava a cantiga Alcançava a gadaria, no chircal, bajo el mormazo Quietitas por sobre o pasto, duas cadela ovelheira Ansiosas trocava orelha, conforme o choro do basto O pé procura o estribo, e nos arreios me aprumo O pingo mostra meu rumo, com a meia lua do casco Pra os tentos trago meu laço, recostadito na anca E um pealo de toda a trança, golpeou na costa do mato Se queda, cinchando o pingo Quando me apeio pra lida E uma brazina sentida Por não costear seu terneiro Com o relho, faço um floreio Pra ver se ela se espanta E as horas tranqueiam mansas Pastoreando no varzedo Se queda, cinchando o pingo Quando me apeio pra lida E uma brazina sentida Por não costear seu terneiro Com o relho, faço um floreio Pra ver se ela se espanta E as horas tranqueiam mansas Pastoreando no varzedo E as horas tranqueiam mansas Pastoreando no varzedo