Às vezes, por nada, me pego charlando Com o cusco que espreita a paz do meu mundo Só então percebo a solidão reiuna' Que anda comigo no campo do fundo Gasto minhas horas recorrendo várzeas Remendando arreios pelos dias frios E, às vezes, mateando me bate uma ânsia Bombeando a silhueta do catre vazio E, às vezes, mateando me bate uma ânsia Bombeando a silhueta do catre vazio Quem sabe neste ou no outro domingo Eu encilhe o pingo num jeitão torena E lá no povoado, meio de carancho Busque pro meu rancho esta flor de morena Quem sabe neste ou no outro domingo Eu encilhe o pingo num jeitão torena E lá no povoado, meio de carancho Busque pro meu rancho esta flor de morena ♪ Ando mui' solito', amargando ausência Escutando a calma que habita o posto Preciso uma linda pra enfeitar meus mates Inda' mais que o tempo vem trazendo o agosto Só quem vive assim, esquecido no campo Sente a solidão feito espinho de espora Sabe quanto custa não ter companhia Pra lavar o mate no passo das horas Sabe quanto custa não ter companhia Pra lavar o mate no passo das horas Quem sabe neste ou no outro domingo Eu encilhe o pingo num jeitão torena E lá no povoado, meio de carancho Busque pro meu rancho esta flor de morena Quem sabe neste ou no outro domingo Eu encilhe o pingo num jeitão torena E lá no povoado, meio de carancho Busque pro meu rancho esta flor de morena E lá no povoado, meio de carancho Busque pro meu rancho esta flor de morena