Parece canto encardido No vermelho das missões Que se derramam em versos Cutucando os corações Ergue-se um templo sagrado No alambrado dos violões Pra liturgia das prosas Nesses rituais dos fogões Pra liturgia das prosas Nesses rituais dos fogões Também em xucras façanhas De dólmãs encarreiradas O verso tomba o matreiro Do lombo da cavalhada Deixando rastro de sonhos Por detrás da pataquada E a marca rude dos tentos Nos punhos da gauchada E a marca rude dos tentos Nos punhos da gauchada Grito nobre nas gargantas de marmanjo e guri Lembro lindas serenatas de um tempo que eu vivi Cantando quadras de amor tal igual um bem-te-vi E o maior dos missioneiros, o dom Noel Guarany ♪ É a manhã que justifica O meu canto sem alardes Declara que se eternizam Nas vozes mansas das tardes Trazendo luz de candieiro Pra iluminar as verdades Dando vás aos corajosos E criticando os covardes Dando vás aos corajosos E criticando os covardes Nem sei se louvo ou critico A sina dos bajadores Que na rima missioneira Simpatizaram doutores Até mesmo nas quarteadas No emaranhado das dores E os que abraçam suas guitarras Pra versejar seus amores E os que abraçam suas guitarras Pra versejar seus amores Grito nobre nas gargantas de marmanjo e guri Lembro lindas serenatas de um tempo que eu vivi Cantando quadras de amor tal igual um bem-te-vi E o maior dos missioneiros, o dom Noel Guarany Grito nobre nas gargantas de um tempo que eu vivi E o maior dos missioneiros, o dom Noel Guarany