Vendi minha gaita amarela que eu tocava noite e dia Me tirava da tristeza, me dava tanta alegria Me contava felizardo no costado da guria Peço quem ficou com ela que seje' de devoção Pra fazer como eu fazia, no centro da relação Era sábado e domingo, minha gaitinha na mão Menina, nome adorado, eu canto para o meu bem Eu falo só a verdade, e canto pra ti também Se não me amas, querida, nem coração tu não tem Se eu vim de lá, tão longe, por ser um cativo obediente Pra renovar o passado, do tempo que andei ausente Ainda pretendo a cativar o coração desse inocente Ficou meu cavalozeiro' pra recordar o meu passado Era sábado e domingo e o meu cavalo encilhado Olha que tá se apequenando a sala, moçada! Agora já virou fandango! Relou! E agora vamos trocar de par! Viva o arraial!