Quando eu não tinha o olhar lacrimoso Que hoje eu trago e tenho Quando adoçava o meu pranto e meu sono No bagaço de cana do engenho Quando eu ganhava esse mundo de meu Deus Fazendo eu mesmo o meu caminho Por entre as fileiras do milho verde Que ondeia, com saudade do verde marinho Eu era alegre como um rio Um bicho, um bando de pardais Como um galo, quando havia... Quando havia galos, noites e quintais Mas veio o tempo negro e, à força fez comigo O mal que a força sempre faz Não sou feliz, mas não sou mudo Hoje eu canto muito mais Não sou feliz, mas não sou mudo Hoje eu canto muito mais Quando eu não tinha o olhar lacrimoso Que hoje eu trago e tenho Quando adoçava o meu pranto e meu sono No bagaço de cana do engenho Quando eu ganhava esse mundo de meu Deus Fazendo eu mesmo o meu caminho Por entre as fileiras do milho verde Que ondeia, com saudade do verde marinho Eu era alegre como um rio Um bicho, um bando de pardais Como um galo, quando havia... Quando havia galos, noites e quintais Mas veio o tempo negro e, à força fez comigo O mal que a força sempre faz Não sou feliz, mas não sou mudo Hoje eu canto muito mais Não sou feliz, mas não sou mudo Hoje eu canto muito mais