Tome cuidado comigo, menino Senão eu dou-lhe um nó Preste atenção no serviço, menino Eu sou o forró. O que bate em meu peito É um zabumba O meu prato-do-dia É a poeira do chão Ninguém ouve eu falar de canseira Eu sou que abro e fecho o salão Eu respiro Com o ar da sanfona O tocar do triângulo É o meu despertador Pras mazelas de dor e tristeza Eu sozinho sou remédio e doutor. Sou baião, sou xaxado Sou xote Sou marcha-junina Sou arrasta-pé No calor do rojão dou um capote E de quebra eu seguro o trupé O meu nome Eu soletro e escrevo Com todas as letras Que eu sei de cor Pra mostrar que eu pago o que devo Efe - o - rê - for - rê - o - ró: forró.