Fado Não se ensina, não se aprende É uma espécie de duende Que domina a nossa alma Que invade a nossa calma E que mesmo esquecido Vive num canto escondido À espera de sua hora Fado É a cor do sentimento Pode ser dor e lamento Mas também é a alegria É paixão e fantasia É aquilo que nós somos Nossas vidas, nossos sonhos O que eu fui e o que fizermos Quem vê o fado Como coisa do passado Não entende que esse fado É o agora do futuro E até o traz Na alma quem não quer Não se manda no querer Nem se é dono da paixão E até o traz Na alma quem não quer Não se manda no querer Nem se é dono da paixão Quem vê o fado Como coisa do passado Não entende que esse fado É o agora do futuro E até o traz Na alma quem não quer Não se manda no querer Nem se é dono da paixão E até o traz Na alma quem não quer Não se manda no querer Nem se é dono da paixão