Heyy Hey Yo sigo ham Hey Yo sigo hambriento, o meu tempo apoquenta-me Eu bebo o veneno, esta sede alimenta-se A vender mp3 com as letras que eu escrevo dentro A ver se eles entendem que siento por dentro Eu tentei ser desses que se contenta com menos Mi sienta contento, por eu ter o que eu tenho Não pense na diferença do que vendem para o que eu vendo E esqueça o facto de ser melhor que 90% deles Cabeça só pensa no que hacer e esquemas a lápis Com o tempo sou eu que enlouqueço É claro que eu agradeço essas palmas, com uma letra a mais Não converto esse "apreço" num "preço" A presença da crença de que eu talvez não vença É da ausência de um Deus ou bom senso não consensual Meu vicio é uma benção, e eu a ver se sou abençoado Convença a condessa que mereça uma pensão Não se esqueça de mim Se há pensamento que me enche a mente É este aqui, mesmo no centro de mim Por entre o meu ventre, este aperto esta sede, este incêndio aqui dentro que eu converto em mais letras e pena mim Eu ser eu mesmo não é cena que eu venda para me estenderes tapete nenhum Ser eu vem sem preço, o talento é o que ofereço O interesse é vender isto, diferente de vender-ME Se por acaso a minha audácia de falar sem medo Te magoar sinto que no máximo vá sentir pena É que se a massa não passa, eu quero lá saber Talvez se eu pitasse alface não me faça diferença É uma caça a uma taça tão fácil de ter Aceitasse eu ser mais um que nem faz sentido Assinasse eu em baixo tanta farsa que eu já pude Falasse menos e talvez se tornasse emprego O que o safa é que tem graça e que quem passa engraça com os passos da Salsa Esta raiva disfarça-se com piadas que ensaio antes, atrai as muchachas e os machos vêm atrás O meu album trás mágoas verdades e lágrimas As tais que eles mascaram, que os fazem mais frageis que eu Expus a bagagem não há nada que não saibam de mim Como é que se ataca um palhaço já transparente? Marca-me um target e arma-te em Arnold E arcas o Karma de tornar-te o novo R Kelly A arte de gozar contigo arde em mim, larga-me Ou arma o teu Cartel e "Andalé, Andalé!" Ninguém no parque quer brincar comigo, sei lá porquê Farto de ser o martir, à parte, 'sa cagar pra mim Será do meu charme a roubar o teu lugar cativo Ai meu deus, que vai ser deles? Será que há mesmo ar pra todos? Eu tou Hambriento E às vezes dispenso esta atenção Com a ascensão que tive este ano,meu deus, cada vez pior Pobreza à minha mesa fez deste sonho o que tem de ser Y yo sigo hambriento Se nao entenderes o que eu sou, paciência E o tal senso de pertença entre os meus é pra esquecer Teu peso na consciência, sem ofensa, com licença Que ahora es mi tiempo