Sei que um dia tudo muda Sei do que o tempo é capaz Onde houver sol, haverá chuva Onde avançar a febre, haverá cura Onde há, haverá paz E quem quiser que se iluda Mas o que foi não volta a trás Quem dera ter a fé criança Espreguiçar o sono e a arrogância Que o viver da vida tráz Nem o brilho, nem a sombra Não se agarra quase nada Que haja sempre de um destino que nos faz Que eu sei bem daquilo que sou capaz Eu sei que um dia tudo muda Tudo é o tempo que faz Do que era eu, sobrou o ser E o que eu julgava meu, deixei de ter O que pesou deixei para trás Do que era eu, sobrou o ser E o que eu julgava meu, deixei de ter O que pesou deixei para trás Nem o brilho, nem a sombra Não se agarra quase nada Que haja sempre de um destino que nos faz Que eu sei bem daquilo de que sou capaz Nem o brilho, nem a sombra Não se agarra quase nada Que haja sempre de um destino que nos faz Que eu sei bem Eu sei bem daquilo que sou capaz