Leva-me de volta e se a terra é nossa
Eu pertenço àquele lugar
Leva-me de volta e se a terra é nossa
Eu sinto que é lá que eu devo estar
Oh-oh-oh
Me leva, me leva
Me leva, me leva
Me leva, me leva
Oh-oh, oh-oh
Me leva, me leva
Me leva, me leva
Me leva, me leva
De volta para lá
Só quero a liberdade
Voltar a sentir aquele caos da cidade
Nossos ruídos e cheiros, a música a tocar no candongueiro
Dançar até levantar pó, quero matar saudades do funje da minha avó
Nas tardes em que o Sol brilha alto, ouvir o semba do cota Paulo
No fundo de quintal, jindungo no prato e no molho é normal
Calor de dezembro, ouvir os cotas a contar histórias dum outro tempo
Mas não há pôr do Sol como lá, nem comida como temos lá
Por isso eu só peço a Deus uma última vez
Leva-me de volta e se a terra é nossa
Eu pertenço àquele lugar
Leva-me de volta e se a terra é nossa
Eu sinto que é lá que eu devo estar
Oh-oh-oh
Me leva, me leva
Me leva, me leva
Me leva, me leva
Oh-oh, oh-oh
Me leva, me leva
Me leva, me leva
Me leva, me leva
De volta para lá
A música no corpo e ritmo na planta do pé
Nosso cabelo é crespo e nossa pele cor de café
Pé na terra 'pa sentir a energia, pedir aos cazumbis proteção
Pela manhã o cheiro a maresia, na ilha vem com a ondulação
N'gana zambi, n'gana zambi, abençoa o nosso chão
Nossa banda e nossa gente com o poder da tua mão
Não há pôr do Sol como lá, nem comida como eu tenho lá
Por isso eu só peço a Deus uma última vez
Leva-me de volta, e se a terra é nossa
Eu pertenço àquele lugar
Leva-me de volta, e se a terra é nossa
Eu sinto que é lá que eu devo estar
Oh-oh-oh
Me leva, me leva (leva)
Me leva, me leva (leva)
Me leva, me leva
Oh-oh, oh-oh
Me leva, me leva (leva)
Me leva, me leva (leva)
Me leva, me leva
De volta para lá