A humanidade ponto com A salvo em seus portais E a fome sem fronteiras Às portas do Sudão Os novos deuses virtuais O ouro e seus cartéis E a fé, a ferro e fogo, em trapos Farrapos da razão Por quem irão dobrar os sinos Ao olhar dos pequeninos Em êxodo, em êxtase, encanto e ossos Nossos filhos, nosso fim O séquito sem voz De um século sem luz A humanidade a navegar Apressa os seus sinais Em guerras pelo espaço, em passos Que enterra pelo chão A humanidade onde andará Em marchas desiguais Tomando o mesmo rumo incerto Desertos da razão Por quem irão dobrar os sinos Ao olhar dos pequeninos Em êxodo, em êxtase, encanto e ossos Nossos filhos, nosso fim O exército sem luz De um século do horror