A gente pra viver bem nesse mundo Tem que ser um pouco mais inteligente Como já dizia a minha velha avó Macaco velho não bota a mão na cumbuca Com o meu avô eu aprendi Que não se cutuca onça com uma vara curta Mas quando a minha mãe vinha me dizer Pra tomar cuidado com esse mundo louco Eu não quis ouvir, eu não quis ouvir Só fui ouvir um tio malandro que eu tenho Quando ele me dizia Segura a nega, meu! (Segura a nega) É, segura nega, viu? (Segura a nega) A gente pra viver bem nesse mundo Tem que ser um pouco mais inteligente Como já dizia a minha velha avó Macaco velho não bota a mão na cumbuca Com o meu avô eu aprendi Que não se cutuca onça com uma vara curta Mas quando a minha mãe vinha me dizer Pra tomar cuidado com esse mundo louco Eu não quis ouvir, eu não quis ouvir Só fui ouvir um tio malandro que eu tenho Quando ele me dizia (como é que é, meu?) Segura a nega, viu? (Segura a nega) É, segura nega, meu! (Segura a nega) É verdade que o machão moderno Gosta de gravata e de trabalho? (É isso aí!) É verdade que a mulher moderna Gosta é de carro e de dinheiro? (Não? É isso) Como já dizia o velho Vicente Sempre que puder, meu filho Segura a nega, viu? (Segura a nega) Não dá moleza, não Segura a nega, viu? (Segura a nega) Eu passei a minha vida toda segurando as negas Eu passei a minha vida toda segurando a nega E agora, meu? O que faço eu? Segura a nega (é) Segura a nega, viu? Segura a nega (o velho tinha razão) Segura a nega (segura a nega, meu) Segura a nega (não dá moleza, não) Segura a nega