Eu vou lhe deixar a medida do Bonfim Não me valeu Mas fico com o disco do Pixinguinha, sim O resto é seu Trocando em miúdos, pode guardar A sobra de tudo que chamam lar A sombra de tudo que fomos nós As marcas do amor nos nossos lençóis As nossas melhores lembranças Aquela esperança de tudo se ajeitar Pode esquecer Aquela aliança, você pode empenhar Ou derreter Mas devo dizer que não vou lhe dar O enorme prazer de me ver chorar Nem vou lhe cobrar pelo seu estrago Meu peito tão dilacerado Aceite uma ajuda do seu futuro amor Pro aluguel Devolva o Neruda que você me tomou Nunca leu Eu bato o portão sem fazer alarde Eu levo a carteira de identidade Uma saideira, e muita saudade E a leve impressão de que já vou tarde ♪ Aliás Aceite uma ajuda do seu futuro amor Pro aluguel Devolva o Neruda que você me tomou E nunca leu Eu bato o portão sem fazer alarde Eu levo a carteira de identidade Uma saideira, muita saudade E a leve impressão de que já vou tarde