Como eu queria conseguir acreditar No que você falou olhando em meu olhar Nesses enredos coloridos que você Constrói por cima do que não posso saber Como era doce o sabor da ilusão Mas foi tão forte o odor da intuição Que me fez ver o que agora tento esquecer E ouvir a voz da incerteza sempre a me dizer Que é mentira, é tudo ficção Mas pode ser que não Eu quero crer que não Pode ser que não Eu quero crer que não É quimera, é só encenação Mas pode ser que não Eu quero crer que não Quem vai saber então? Me fala o que devo sentir Me faz admitir Que o erro foi só meu Enquanto só quem se feriu fui eu Repete a todo instante Que nada é o bastante Até que eu abra mão da minha razão Por um pouco de paz Como era bom o aconchego ao te encontrar A segurança que eu sentia ao te abraçar Mas de repente veio o medo e me jogou no chão Sem entender se o embuste foi defesa ou omissão Como era doce o sabor da ilusão Mas foi tão forte o odor da intuição Que me fez ver o que agora tento esquecer E ouvir a voz da incerteza sempre a me dizer Que é mentira, é tudo ficção Mas pode ser que não Eu quero crer que não Pode ser que não Eu quero crer que não É quimera, é só encenação Mas pode ser que não Eu quero crer que não Quem vai saber então? Quem vai saber então? Eu quero crer que não Mas pode ser que não Quem vai saber, então? Me fala o que devo sentir Me faz admitir Que o erro foi só meu Enquanto só quem se feriu fui eu Repete a todo instante Que nada é o bastante Até que eu abra mão da minha razão Por um pouco de paz Por um pouco de paz