Licença que na chegança
Eu quero fazer a saudação
Aos mentores, aos mestres
Menestréis
Peço a bênção de coração
E que seja essa trova
Estrada boa para os pés
Cego Aderaldo vendo a luz no breu
É o Nordeste no peito meu
É um dedo, é um dado, é um dia
É um dia, é um dado, é um dedal
Salve a literatura de cordel
Salve o verso de João Cabral
Rio, mar, morte e vida
Cirandar num carrossel
Cada toada vale o cantador
Destino meu é mote de amor
♪
Salve, Ariano, Ary Lobo
Pascoal, Patativa do Assaré
Marinês, Lia de Itamaracá
Salve a loca de Zabé
Otacílio Batista, o pessoal do Ceará
Salve as Barrancas do Rio Gavião
De Rosa, salve o Grande Sertão
Salve, Capiba, Sivuca
Xangai, o Quinteto Armorial
Elba, Geraldo, Alceu, de norte a sul
Dominguinhos, Jessier, Vital
Salve a Banda de Pífanos de Caruaru
Salve Waldeck, o Vale do João
Salve, Gonzaga, Rei do baião
Enquanto as águas que eu canto
Perfazem seu vôo inteiro
O Sabiá e o Vem-vem
Pelejam lá no terreiro
O Assum Preto esta livre
Não agoura a Acauã
Os galos trazem a aurora
E vão tecendo a manhã
Salve, Ariano, Ary Lobo
Pascoal, Patativa do Assaré
Marinês, Lia de Itamaracá
Salve a loca de Zabé
Otacílio Batista, o pessoal do Ceará
Salve as Barrancas do Rio Gavião
De Rosa, salve o Grande Sertão
Salve, Capiba, Sivuca
Xangai, o Quinteto Armorial
Elba, Geraldo, Alceu, de norte a sul
Dominguinhos, Jessier, Vital
Salve a Banda de Pífanos de Caruaru
Salve Waldeck, o Vale do João
Salve, Gonzaga, Rei do baião
Salve, Gonzaga, Rei do baião
Canta com toda a prosa
Com todas coisa daqui
Pra todo lado que eu olho
Vejo um belo bem-te-vi