Resgatar o meu eu De todos os problemas constantes momentos de desespero Sempre a beira do abismo de loucura Negatividade pra si, mutilando a própria alma Corpo trincado, destinado sempre a sofrer Parecendo não mais sentir o seu fim Padecendo na escuridão, uma penitência Andando só, imaginando a redenção E de repente, no meio do nada me torno tudo O senhor do meu destino e de meu domínio Meu próprio algoz, um valor! Dignidade que ecoa em mim Sou eu e os demais que acordam De um pesadelo constante em busca de seu próprio fim Mantendo a calma eu respiro Minhas mãos eu vejo, que sempre fui minha salvação Todo esse tempo estive em transe Nunca deixei de ser o meu herói Longe eu fico a observar O mundo em constante contradição Se questionando em meio a confusão Minha alma cicatrizada me agradece Por não mais ter que padecer Mesmo seguindo a vida, eu vou aprendendo